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Arquitetura não faz outra coisa senão criar fantasmas (2020)


19 x 14 cm (díptico)

Aquarela e nanquim sobre papel

Obra Premiada - 2º Salão de Arte em Pequenos Formatos de Britânia






"Vinte e cinco almas, unidas pelo vínculo do esforço criativo, nos convocam hoje, nesta época estranha, a discernir, a partir da imagem poética, o aqui e o agora. Não foi fácil reunir e desvendar os complexos elementos emocionais que cada um destes artistas nos dá nesta exposição. O assunto é, em si mesmo, nada leve. Mas é muito revelador. Momentos de pandemia, diríamos que é a trama central, que reúne este grupo de artistas maravilhosos. Decidimos dividir em 3 subtemas, para uma melhor leitura de tudo o que irão ver a seguir. Esses são os 3 espaços significativos para nos aproximarmos da escrita à compreensão desse mundo de horizontes que os artistas brasileiros nos oferecem. Quase 2.000 participantes - para escolher 25 – nos traduzem o ímpeto e a sabedoria de todo um povo. Temos a certeza de que esta iniciativa já tem um lugar na história das artes a nível mundial. Nada nos resta senão convidá-los a se prepararem para a contundência, para o sublime e para o sinistro."

Texto: Morella Jurado, curadora | Disponível em: https://museu.io/sapf/


"Analogicamente, Marú nos dá um aforismo. “Arquitetura não enfrenta outra coisa a mais do que o despertar de fantasmas”. Novamente, a evocação da morte. Encontramos um projeto de edificação funerária. E lembramos Loos, que sublinhava que a única edificação que pertence à categoria de arte é o monumento e a tumba. A casa - como o resto da arquitetura - não deve ser considerada arte, pois tem a impressão da utilidade. Marú nos mostra um projeto de arquitetura que só serve para simbolizar, versus a casa que serve de máquina para habitar. Hoje, em quarentena, quando o mundo está suspenso, talvez a casa também se transforme em mausoléu."

Texto: Morella Jurado, curadora | Disponível em: https://museu.io/sapf/


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